Gente jovem, elegante e sincera, Tel Aviv poderia ser descrita assim. Apesar de muitas vezes confundida com a capital de Israel, a cidade tem pouco mais de 400 mil habitantes e mantém o ar descontraído de cidades praianas.

A orla é bonita e a praia “dividida” entre o espaço dos mais jovens, o espaço dos gays, e por aí vai. Como estava friozinho não chegamos a pegar um dia de praia, mas uma caminhada na orla no fim de tarde é um agradável passeio.

Agradável praia de tel aviv

Agradável praia de Tel Aviv

Por falar em gays, você imaginava Israel, “aquele país distante do Oriente Médio que é cheio de bombas”, ser um país aberto aos gays? Pois é! Aqui todo mundo convive muito bem, numa tranquila, numa nice!

O passeio por Tel Aviv pode começar por Jaffa, a região mais antiga da cidade e onde fica também o porto. As ruas ainda de pedras gigantes tem um climinha gostoso, mas os preços por ali conseguem ser ainda mais caros que no resto da cidade. Mas é por ali também, perto do relógio central que se escondem restaurantes charmosos. Não tenha medo de andar a noite pelas ruas com pouca iluminação e explore os restaurantes secretos. De dia, explore as lojas de móveis e decoração, misturadas com brechós. É a Vila Madalena (de 10 anos atrás) do Oriente!

Se perca pelas ruazinhas de Jaffa

Se perca pelas ruazinhas de Jaffa

Se você gastou muito no dia anterior em um restaurante bacanudo, a dica agora é explorar as feiras da cidade e gastar pouco para comer um bom Hommus. Lá a comida é prato principal, diferente do que estamos acostumados a comer por aqui apenas como uma espécie de antepasto. Aliás, Hommus é a paixão nacional. Eles comem praticamente todo o dia, e se não é a refeição principal, é encaixado nos pratos como acompanhamento. O melhor que comemos foi no Carmel Market. A feira é em uma rua meio apertadinha, cerca de 5 quarteirões. É legal dar uma passeada, ver os produtos, e fuçar nas ruas laterais para encontrar lanchonetes e pequenos restaurantes, no estilo “food truck”. Nessa nossa andança achamos o restaurante Humus (foi o que conseguimos ler), na própria rua da feira, do lado esquerdo para quem está subindo a rua.

O nome já diz tudo: o restaurante só serve um tipo de prato. Para não dizer que é só um prato, tem suas variações: os complementos são pasta de feijão, tahine, cebola picada e um limão raspado. O lugar deve ser um dos mais antigos de Israel, sem frescura e com a melhor pasta de grão de bico que já vi por um preço muito bom, só 34 shekels (U$ 8) o prato.

Nunca imaginei que feijão combinaria com hommus. Muito bom

Nunca imaginei que feijão combinaria com hommus. Muito bom

Carmel Maket

Carmel Maket

Uma cidade toda charmosa que lembra a Vila Madalena precisa ter bares também! A concentração deles fica no bairro Florentin. Se você estiver hospedado em Jaffa, dá tranquilamente para ir a pé, tanto na ida como na volta da noitada. São apenas 15 minutos. E, pode acreditar, é seguro.

Com tantos bares legais, lojas com produtos diferentes e restaurantes com boa comida, o único problema de Tel Aviv é estourar seu orçamento.

Ruazinhas com muitos bares e sempre cheios

Ruazinhas com muitos bares e sempre cheios

Mala ou Mochila? Apesar de não ter atrativos famosos, Tel Aviv merece tempo para ser descoberta. Mas apesar de cara e descolada, não se preocupe em se arrumar muito, mochila é bem-vinda.

Onde ficamos? Ficamos em um apartamento incrível alugado pelo site Airbnb. Na verdade alugamos apenas o quarto, o apartamento era completinho. Vale a pena pegar airbnb em Tel Aviv. Procure ficar perto de Jaffa.

Pesa no bolso? Muito! É uma cidade bem cara e é preciso se planejar bem para visitar Israel.

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