Por Na Brancato

Quem nunca imaginou Saigon sendo a França asiática de tão romântica? Na voz do Emílio Santiago então…mas não é bem assim.

Alguns traços de arquitetura francesa. Estaria aí o romantismo da cidade?

Alguns traços de arquitetura francesa. Estaria aí o romantismo da cidade?

Hoje chamada Ho Chi Minh a cidade é a maior do Vietnã, com 9 milhões de habitantes, e 7 milhões de motos! É uma confusão de gente, moto, comércio. Mas para quem mora em São Paulo não chega a assustar. São tantos becos que é impossível saber quantas ruas têm dentro de um mesmo quarteirão. Nosso hotel ficava em uma dessas ruazinhas, mas não nos incomodamos não. Nosso beco era super bem localizado, com entrada na rua principal e também com entrada na rua dos bares. Além disso, lá no beco almoçamos, jantamos e se quiséssemos teríamos feito massagem, unha, cortado o cabelo, e por aí vai…

A confusão de fios, casas,prédios,comércio

A confusão de fios, casas, prédios, comércio

Lar, doce, beco.

Lar, doce, beco

Há quem ainda chame a cidade de Saigon, e o motivo é simples. Esse era o nome da cidade quando o país estava dividido entre os vietnamitas do sul, tendo Saigon como base, e os do norte, os vietcongs. Após a guerra, o líder Ho Chi Minh unificou o país e a cidade levou seu nome. Logo, os que a chamam de Saigon com certeza eram contra o socialismo aqui empregado. É por isso também que se você visitar o museu da guerra que fica na cidade, e é uma passeio imperdível, vai ver a história quase que contada pelos americanos. O acervo de fotos e equipamentos é muito maior do lado de quem lutou pelo sul (e teve o apoio do EUA).

O calor durante o dia é quase que insuportável, mas se você ficar no distrito 1 dá para fazer tudo a pé, com algumas paradas devido ao calor.

Um alívio no meio de Ho Chi Mihn

Um alívio no meio de Ho Chi Minh

Mercadão de Ho Chi Mihn

Mercadão

Mercadão, rua dos turistas cheia de bares, museu, comida de rua: same same as cidades turísticas asiáticas. Mas se estiver afim de um jantar diferente, lá é o lugar! O restaurante se chama Noir e tem o conceito “dinning in the dark” (jantando no escuro). A casa onde fica o restaurante é super charmosa, escondida no fim de uma ruazinha. A comida é incrível, mas a experiência é melhor ainda. Não vou contar para não estragar, mas se tiver a oportunidade, vá! É um jantar bem mais caro para os padrões asiáticos, gastamos uns 80 dólares, mas valeu muito a pena. Ah, tem que fazer reserva!

Mala ou mochila? 3 dias é um período legal para curtir a cidade em um ritmo bem devagar. É cidade grande, dá pra ir de mala apesar de distrito 1 estar infestado de mochileiros.

Onde ficamos? No 4 Boys Hotel. Em um bequinho muito bem localizado ( não se assuste com a primeira impressão do beco), banheiro bom. Pagamos U$48 por 3 noites, mas não tem café da manhã.

Pesa no bolso? Achamos o Vietnã mais caro que o Camboja. Em Ho Chi Minh há muitos passeios e museus pagos, mas os preços são bem em conta. Para comer, preço padrão sudeste asiático, nada além de 7 dólares por refeição.

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