Por Na Brancato

Desembarcamos na estação de trem de Kandy – Sri lanka, vindos de Colombo, por volta das 17h. A viagem ficou cansativa no final, mas pelo climinha de montanha que vimos do trem estávamos ansiosos por 2 dias na cidade.

O tuktuk até o hotel nos custou 200 rupias (menos U$2) e pouco mais que 5 minutos. Nas ruas só turistas e um trânsito bem intenso. Imaginei então que o centrinho charmoso estava um pouco mais afastado, mas ao pegarmos o mapa no hotel descobri que o tal lago era ali mesmo, alguns metros de distância.

Aproveitamos a tarde para ir ao show de dança típica maluca. Imaginava a dança rolando na beira do lago, mas outra imaginação da minha cabeça. São várias escolas de dança que você pode escolher e o espetáculo de 1 hora acontece dentro de um salão. Só turistas na plateia com cara de decepção porque, acho que assim como eu, esperavam outra coisa do famoso show. Custa 1.000 mas o dono do hotel vende os tickets por 900 (quase U$ 7). É bem maluco e só. Gastamos o fim da tarde pelas redondezas do lago passeando.

kandy - sri lanka

Dança típica de Kandy

De lá conseguimos ver o famoso templo do dente do Buda. Não se anime! O dente está bem escondidinho e se quiser só respirar o mesmo ar que o canino budista tem que pagar mais 1.000 rúpias (U$ 7). Deixamos para visitar o local na manhã seguinte, mas não entramos no templo famoso, só nos templos em volta.

kandy - sri lanka

Que ceninha… homens só entram de calça

De manhã fomos conhecer a floresta Udawattakale. Custa 600 rúpias para entrar. Foi mais para passar o tempo mesmo e tentar fugir da barulhenta Kandy. Do nosso hotel são 20 minutos de caminhada, mas a diferença de ares é bem perceptível. Os macacos pelo caminho dentro do parque fazem a visita valer a pena.

Kandy nos decepcionou. Tudo bem que não fomos na estátua do Buda que parece ser bem grande, nem no viewpoint da cidade, mas não há muito o que se fazer. Além disso o clima é de cidade grande, imaginávamos outra atmosfera.

macacos em kandy

Macaquinhos na floresta

Ella

Partimos para Ella com as expectativas bem baixas. Todas as nossas buscas só relatavam um templo e uma cachoeira. Iríamos para lá só para aproveitar mesmo o caminho, a famosa viagem de trem. Mas eis que tivemos uma feliz surpresa ao chegar. Um vilarejo com alguns barzinhos e lojinhas e a maioria dos hotéis são guesthouse. O nosso era um charme, com muito verde ao redor e a menos de 2 minutos da estação de trem e do centrinho.

Saímos de Kandy às 8h30 e chegamos em Ella às 17h. Tomamos um chá na nossa guesthouse e partimos para subir o little Adam Peak. Um tuktuk nos deixou na entrada e de lá foram mais uns 40 minutos de caminhada entre as plantações de chá e uma leve subida. A vista lá de cima é incrível!

ruas de ella

Andando pelas ruazinhas de Ella

Adam Peak

Vista do alto do parque Adam Peak

No outro dia conhecemos um Templo que é bem bonitinho também, mas é preciso pegar um tuktuk até lá. Outra rápida atração são as fábricas de chá. Visitamos uma fábrica de chá verde e apesar de bem rapidinho o tour é interessante.

Partimos no fim do dia para Colombo, dessa vez de ônibus. Ella foi o que buscávamos no centro do Sri Lanka: chás, muito verde, calmaria e um bom quarto para dormir.

templo em ella

Budas deitados

fábrica de chá em Ella

Passeio para conhecer a fábrica de chá verde

Mala ou Mochila? Em Ella muitas ruas não são totalmente asfaltada, é melhor ter uma mochila.

Pesa no bolso? Sri Lanka segue o padrão viagem baixo custo. Mesmo se quiser viajar de primeira classe no trem, o valor da passagem será U$ 10.

Onde ficamos? Em Kandy ficamos no Charlton Kandy Rest, que é bem localizado, o dono é uma figura, mas os quartos não tão bons. Vale pela área comum que serve comidas, cervejas e que os viajantes costumam se reunir à noite para conversar com o dono. Em Ella ficamos no Blue View, que tem só três acomodações. Uma delícia de quarto e café da manhã apresentável. Fica bem pertinho da estação (corte caminho pelo campo de futebol).

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