Por Na Brancato

Dentre as cidades árabes que conhecemos nessa viagem Amã é, de longe, a mais organizada, ou melhor, a menos bagunçada. Há um pouco de progresso, mas não pense que os mais tradicionais não vão te olhar torto. O país tem o sistema de reinado, e nem mesmo a rainha usa o véu, apesar da Jordânia ser de maioria muçulmana. Lá também você pode ver o curioso Mar Morto.

Logo na chegada de Amã se vê casas enormes, mansões e um shopping com marcas internacionais. Mais no centro, onde ficamos, se vê a cultura árabe no comércio local, que fica aberto até bem tarde (tipo meia noite).

downtown-jordania

Típica cidade árabe

Centro de Amã

Centro de Amã

Há três coisas para se fazer na cidade: conhecer o teatro romano e citadel, ir na rainbow street e comer! A primeira nós não fizemos porque estava muito calor para subir até as ruínas. A Rainwbon street é a rua mais famosa e mais movimentada à noite. Mas não pense que vai sentar num barzinho e relaxar com uma cevejinha. Batemos perna até encontrar um bar com bebidas alcoólicas, e achamos um bem legal, o Sekrabjo. Parece que lá é onde os moderninhos de Amã se encontram. Ali na frente também tem o La Calle, um pub onde todos os gringos hospedados na cidade vão à noite em busca de uma cerveja.

Barzinho modernex na Raiwbon Street

Barzinho modernex na Raiwbon Street

A terceira foi a que mais fizemos e nossa melhor experiência! O prato tradicional é o mansaf, que nada mais é que um arroz amarelinho com lascas de amêndoas, uma carne de cordeiro que vem desfiando e separadamente eles trazem um molho a base de iogurte quente para ir molhando o arroz. No restaurante Jerusalém, um dos mais tradicionais da cidade, o prato custa 6 dinars (9 dólares) e dá para dividir em 2 pessoas se não estiverem morrendo de fome. Logo ali do lado, duas casas depois, tem a doceria Habiba. Por favor, não deixe de ir a um país árabe e não comer uma kunefa. Lá um pedaço do doce custa 0,60 dinars ( menos de 1 dólar) e dá para dividir.

Delícia de Mansaf

Delícia de Mansaf

Não confunda com Baklavas. A kunefa é infinitamente melhor!

Não confunda com Baklavas. A kunefa é infinitamente melhor!

Dead Sea
Um passeio que dá para fazer a partir de Amã é conhecer o Mar Morto. O local fica a 45 minutos da cidade, e se tiver em mais pessoas o melhor é alugar um táxi. Fechamos com mais 2 chinas que estavam no nosso hotel um motorista por dinars (17 dólares) cada um. Pagamos mais 20 dinars (28 dólares) cada um para entrar em uma espécie de clube privado, com chuveiros (muito necessário) e piscinas (muito necessário, também).

O mar morto está a 400 m abaixo do nível do mar, isso significa que o calor ali é ainda maior. Pegamos 40 graus. A água é quente também, além é claro de absurdamente salgada. Mas é muito mesmo. Um cortinho no meu pé me fez sentir um ardor inexplicável. Meia horinha ali já dá para matar a curiosidade.

A praia não é um lugar para passar o dia, curtir. Vale mais pela experiência mesmo, que é muito engraçada. É uma sensação muito estranha você soltar as pernas e elas subirem. Nem pense em mergulhar! Um pinguinho de água nos olhos faz você chorar.

De boa dando uma boiada

De boa dando uma boiada

Muito calor!

Muito calor!

Mala ou mochila? Mala. Apesar de uma semana no país ser suficiente, não vale uma ida exclusiva. Pode combinar com outros países do Oriente Médio.

Pesa no bolso? Não. Os preços das ruínas não passa de 2 dinars (3 dólares) e um almoço para duas pessoas custa no máximo 10 dinars (15 dólares). Se quiser tomar cerveja a conta aumenta bem, cada long neck pode custar até 5 dinars (7,5 dólares). A hospedagem na capital também não é das mais baratas.

Onde ficamos? River Jordan Hotel. Bem em donwtown, a entrada pode assustar, mas o dono é muito simpático e o hotel bem limpinho. Pagamos 30 dólares a noite, com café da manhã.

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